quarta-feira, 16 de junho de 2010

CAMPEONATO PAULISTA DE VOLEIBOL PARAOLÍMPICO EM MOGI DAS CRUZES


Neste final de semana (19) acontece em Mogi das Cruzes, no Ginásio Municipal de Esportes Prof. Hugo Ramos, a 2ª Etapa do Campeonato Paulista de Voleibol Paraolímpico Masculino e 1ª Etapa do Feminino. O evento contará com a participação de nove equipes da modalidade, dentre elas a campeã do torneio masculino de 2009 Cruz de Malta.
A cidade será representada pela equipe SMEL Mogi das Cruzes que iniciou os trabalhos em 2009 após a dissolução da equipe de voleibol da PPP (Projeto Próximo Passo/SP), tornando-se a base para o começo. Hoje 85% dos atletas são mogianos e praticam outras modalidades como o futebol para amputados.

Voleibol Sentado




A modalidade surgiu a partir da combinação entre o voleibol convencional e o Sitzbal, esporte alemão que não tem rede e que é praticado por pessoas com dificuldades para se locomover e que, por isso, jogam sentadas.
Até a Paraolimpíada de Sidney, no ano 2000, o voleibol paraolímpico era dividido entre a categoria sentado e em pé. A partir de Atenas o esporte passou a existir apenas na categoria sentado.
Podem disputar a modalidade atletas amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora. Entre o vôlei paraolímpico e o convencional há menos diferenças do que possa parecer. Basicamente, a quadra é menor do que a convencional (mede 6 m de largura por 10 m de comprimento, contra 18 m x 9 m) e a altura da rede também é menor, pois os jogadores competem sentados (1,15m). Outra diferença consiste no fato de o saque poder ser bloqueado.
É permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os jogadores do outro time. Porém, não se pode obstruir as condições de jogo do oponente. Um atacante pode "queimar" a linha de ataque caso sua bacia não a toque até o atleta bater na bola. Somente se pode perder o contato com o chão para salvar bolas difíceis e, mesmo assim, por pouco tempo.
Cada jogo é decidido numa melhor de cinco sets de 25 pontos. Na rede há duas antenas e a arbitragem também é dividida entre juiz principal, segundo juiz e dois árbitros de linha. Assim como no vôlei convencional, os times são formados por 12 jogadores e entre eles há um capitão e um líbero (opcional), que pode entrar e sair do jogo sem a permissão dos árbitros e possui exclusiva função defensiva. Para cada jogada, as equipes podem dar, no máximo, três toques na bola.
Mais notícias acompanhe flaviomaciel.blogspot.com e confira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ola Flavio, quero parabeniza-lo pelo blog, fiquei muito feliz de ler e mais ainda poder deixar meu comentario, quero te agradecer pela a oportunidade que me deu para iniciar minha vida no vollei paraolimpico e diz que hoje não estou mais na equipe mais quero que saiba tamanha importancia que a oportunidade que me deu gerou frutos. parabens + uma vez e desejo muito sucesso.
forte abraço!
Robson